Mirando o tri olímpico, José Roberto Guimarães convocou 19 jogadoras nesta segunda-feira para compor o grupo da Seleção Brasileira de vôlei feminino. Até os Jogos do Rio, a equipe treina em Saquarema e tem como principal desafio o Grand Prix, entre junho e julho.
O técnico brasileiro tem um grande dilema pela frente, pois das chamadas apenas 12 estarão no time olímpico. Algumas atletas já chegam com lugar garantido, salvo alguma exceção, como lesões.
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Entre as levantadoras está a grande incógnita dessa lista. Dani Lins é nome certo. Fabíola também seria, não estivesse ela grávida. A jogadora dará à luz no próximo mês, e só vai jogar a Olimpíada caso consiga recuperar-se a tempo _ o que implica, inclusive, que seu bebê nasça de parto normal. O técnico garantiu que ela contará com toda assistência para treinar, porém terá menos de três meses para estar em condições de jogo. Mesmo com toda a experiência que Fabíola detém e sendo a preferência de Zé, meu palpite é que Roberta, que fez uma excelente Superliga com o campeão Rexona-Ades, tem muita chance de ficar com a vaga. Naiane corre por fora.
A única vaga de líbero deverá ficar com Camila Brait, até porque Léia está lesionada. Entre as centrais, Fabiana e Thaísa são indiscutíveis. Com isso, sobra uma vaga para ser disputada entre Adenízia, Carol e Juciely. Vai ser uma briga interessante e o desempenho no Grand Prix definirá quem jogará no Rio.
No ataque, Sheilla (oposta), Fernanda Garay, Gabi e Jaqueline são nomes certos. Natália por ser coringa _ pode atuar como atacante ou como oposta _ também é. Resta apenas uma vaga, então, para três incógnitas: Mari Paraíba, Tandara e Monique. Se aqui pesasse apenas a experiência, a Seleção estaria completa com Tandara. Mas como outros pontos também contam, Mari e Monique terão que mostrar em quadra que merecem a confiança do técnico.
*ZHESPORTES