A cidade de Olímpia, na Grécia, recebeu nesta quinta-feira o evento que iniciou o revezamento da tocha olímpica para os Jogos Rio 2016. Durante a cerimônia, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, falou sobre o momento de instabilidade política no Brasil.
– Apesar das dificuldades que o Brasil enfrenta hoje, a chama é um lembrete eterno de que somos todos parte de uma mesma humanidade. Este será o grande legado da Olimpíada para o Brasil e para o mundo. Pela primeira vez, os Jogos serão sediados na América do Sul. Essa marca mostra nossa universalidade. O Rio de Janeiro, com o apoio de todos os brasileiros, vai celebrar uma demonstração gigante de suporte humano. Esses Jogos serão uma mensagem de esperança em dias difíceis – declarou.
Leia mais:
Grécia faz cerimônia para acender Chama Olímpica
Resignado e sincero, Cielo lamenta: "Perdi a vaga para mim mesmo"
Wianey Olímpico: precisão cirúrgica (só que não) no tiro esportivo
Carlos Arthur Nuzmann, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), também falou sobre a chance de o Brasil usar a Olimpíada como uma forma de iniciar um processo de recuperação.
– A tocha olímpica traz uma mensagem que pode e vai unir o nosso querido Brasil, um país que está sofrendo muito mais do que merece em sua busca de um futuro melhor. Com grande emoção e energia, estamos aqui, na sagrada terra de Olímpia, para o início dos Jogos. Os Jogos começam hoje – afirmou.
A tocha chegará ao Brasil no dia 3 de maio e rodará o país até chegar ao Rio de Janeiro em 5 de agosto.