A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) avisou Gabriel Santos que ele será o reserva da equipe no revezamento 4x100m livre nos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto. Esta era a única indefinição que restava na prova após a classificação do quarteto titular formado por Marcelo Chierighini, Nicolas Oliveira, João de Lucca e Matheus Santana.
– É o Gabriel o quinto. Ele vai. Levaremos um reserva, porque a diferença para os outros é muito pequena e pode acontecer algo. É um revezamento com chance (de medalha para o Brasil). Levamos tudo isso em conta na nossa decisão – explicou Ricardo de Moura, diretor executivo da CBDA.
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Cada país pode levar até dois atletas para os Jogos, mas todos teriam necessariamente que cair na piscina na prova, por regra da Federação Internacional de Natação (Fina). Não valeria a pena, portanto, levar um sexto homem, que poderia ser Cielo. Após uma reunião entre os dirigentes e treinadores, ficou sacramentado que Gabriel fez por merecer a conquista.
– Para mim, é um sonho. Estava esperando a resposta, mas a Confederação me avisou que eu vou ser o quinto e que vou nadar a eliminatória dos 4x100 m livre no Rio – declarou Gabriel.
O futuro de Cielo ainda é incerto. Nesta quinta-feira, a CBDA apresentou suas equipes para a Olimpíada três das quatro modalidades (natação, nado sincronizado, saltos ornamentais) sob sua gerência. Só o polo aquático não foi representado, pois participa de eventos fora do Brasil. A presença de Cielo não foi sequer cogitada após o astro ficar fora dos 50m livre na quarta-feira.
– Não tem nenhuma especulação de o Cesar entrar depois dos resultados feitos na piscina, dentro daquilo que eram os critérios estabelecidos – afirmou o técnico Alberto Silva, da equipe masculina.
Caso Cielo tivesse obtido a vaga na sua especialidade, sua presença no 4x100m era muito provável, embora ele tivesse marca inferior à de Gabriel nos 100m. O recordista mundial da prova fez o sétimo melhor tempo das seletivas 48s97, enquanto o novato nadou para 48s89. Pesaria o currículo mais expressivo e a visibilidade que o campeão olímpico em Pequim 2008 traria à natação.
– Não é hora de conversarmos com o Cielo. Vamos bater um papo com ele daqui uma semana, mas seguiremos o critério de tempo. Ele é o sétimo. Como você faz? Então, não adianta. É muito difícil. Hoje, sentaremos com todos os classificados e dizer: a equipe é essa. E acabou. Até porque temos que começar a definir todos os problemas de documentação para os Jogos – disse Moura.
*LANCEPRESS
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