O temor em relação ao zika vírus e o combate ao mosquito Aedes aegypti são só mais um capítulo na longa lista de preocupações relacionadas à Olimpíada do Rio de Janeiro desde que a cidade foi escolhida como sede dos Jogos, em 2009.
Olimpíada do Rio ameaça reexportar o zika
Usada como argumento de "legado olímpico" durante a candidatura do Rio, a despoluição malsucedida da Baía de Guanabara e da Lagoa Rodrigo de Freitas é o principal fracasso da organização do evento e causa inquietação em atletas, imprensa e Federações internacionais. Barcos e barreiras de contenção tentam diminuir os resíduos sólidos nas águas, que receberão as competições de vela e remo, em vão. Mas a apreensão com os locais de prova vai além das águas poluídas. A 190 dias da Olimpíada, o Centro de Hipismo, o Centro de Tênis, o Velódromo e o estádio de remo estão com obras atrasadas.
O medo da violência também ronda o maior evento esportivo do mundo. Além da discussão sobre a insegurança na cidade carioca, um debate relacionado à ameaça de terrorismo em solo brasileiro foi iniciado depois que uma lei, sancionada no ano passado, isenta estrangeiros de visto para ingressarem no país durante o período olímpico. Para acalmar os ânimos, o Ministério do Turismo afirma que apenas países com "forte tradição olímpica e que já realizaram Jogos" serão beneficiados.
Na última semana, mais uma má notícia: o Comitê Rio 2016 enfrenta problemas financeiros. A crise obrigou a organização a cortas gastos com pessoas, transporte e instalações temporárias. Que zica.
*ZERO HORA