O fim de um casamento nem sempre é ruim. Os momentos memoráveis deixam a história mais linda independente de algumas mordidas. Foi assim na despedida de Suárez da seleção uruguaia, que provou que existiu muito amor nesta união.
Quatro atuações em Copas do Mundo, com sete gols marcados. Um título de Copa América. Uma mão salvadora em 2010, a mordida polêmica em 2014, um gol lendário em 2018 e a liderança de 2022. A história de Suárez na Celeste começou em fevereiro de 2007 e terminou nesta sexta-feira (6).
Em um Centenario lotado, o Uruguai empatou em 0 a 0 com o Paraguai. O maior artilheiro da seleção passou em branco nesta noite.
O jogo truncado no início — com chegadas de ambos os lados, mas um pequeno predomínio uruguaio — não serviram de nada aos torcedores. Todos queriam ver um gol de Luisito.
Aos 18 minutos do primeiro tempo, o camisa 9 e capitão da equipe chutou uma bola na trave. Era a chance de um cenário perfeito.
O tempo foi passando e nada de bola na rede em Montevidéu. A última dança de Suárez terminou com um empate sem gols, e um cartão amarelo para o ídolo aos 39 minutos da segunda etapa.
Placar amargo para um duelo com altíssima expectativa no lado uruguaio. Mas nada disso apaga a história do ex-Grêmio na seleção. Ao todo, Suárez fechou sua participação pelo Uruguai com 143 partidas, 69 gols e 39 assistências.
*Produção: Nikolas Mondadori