Apesar de contar com um grande público no Ginásio do Ibirapuera, Bia Haddad Maia não conseguiu marcar o primeiro ponto do Brasil no confronto com a Alemanha, pela primeira fase da Billie Jean King Cup. Atual número 13 do mundo, a paulista foi superada em dois sets, por Laura Siegemund, parciais de 6/4 e 6/2, em 1h47min de partida.
O confronto será disputado em melhor de cinco confrontos e ainda nesta sexta-feira (12), Laura Pigossi enfrentará Tatjana Maria. No sábado, mais duas partidas de simples e uma de duplas será realizada.
Em uma temporada irregular, Bia agora acumula 11 derrotas em 20 jogos disputados e seu melhor desempenho ocorreu no WTA 500 de Abu Dhabi, quando venceu três partidas e chegou às semifinais.
— Eu tive um início de temporada que não foi ruim, mas também não foi como eu gostaria. Essa expectativa que eu criei, e que acabou gerando expectativa nas pessoas também, foi porque eu me sentia muito bem, fiz uma boa pré-temporada. Acabei me cobrando demais no começo dos jogos. Alguns deles não saíram como eu gostaria. Acabei ficando um pouco ansiosa e me perdi emocionalmente — afirmou a paulista de 27 anos, na entrevista realizada quando a ordem dos confrontos foi sorteada.
A partida desta noite começou com a alemã quebrando o saque da brasileira, que ainda conseguiu devolver o break em 1-1 para delírio da torcida. Porém, a instabilidade que tem marcado o ano de Bia voltou no quinto game, quando ela novamente foi quebrada.
Laura Siegemund, 85ª do ranking da WTA, fez valer toda sua experiência. Ela chegou a cometer erros que comprometeram o oitavo game e deixaram a partida igualada em 4-4, quando Bia conseguiu sua segunda quebra de saque. Porém, a jogadora de 36 anos voltou a conseguir um break e logo depois, mesmo desperdiçando três set points fechou em 6-4, após 57 minutos.
E o que estava ruim ainda piorou na segunda parcial, quando Bia Haddad Maia perdeu os dois primeiros serviços e viu a alemã abrir 4-0 no marcador. Em um game extremamente disputado, a brasileira confirmou o saque em 1-4 e o jogo ganhou alguns momentos de catimba, com o capitão alemão Rainer Schuettler, ex-jogador dos tempos de Gustavo Kuerten, reclamando de uma marcação de um dos juízes de linha.