Os 36 segundos de luta entre Acelino Popó Freitas e Kleber Bambam foram o bastante para os dois faturarem uma bolada. Independentemente do tempo de disputa, a repercussão do confronto do Fight Music Show 4 (FMS) na madrugada de domingo (25) rendeu patrocínios, memes, e claro, muito dinheiro: cerca de R$ 3 milhões para cada, segundo o Estadão.
Vencedor da primeira edição do Big Brother Brasil, Bambam lucrou mais com a luta do que com o prêmio do reality show da TV Globo. Na época, o então vendedor de água de coco, que depois se tornou fisiculturista, ator e influenciador, recebeu R$ 500 mil.
— Essa luta, só de patrocinadores, já deu mais de dois, três prêmios de Big Brother. Eu tenho as cotas dos patrocínios, patrocínios internacionais — explicou o desafiante.
Popó é o maior vencedor do Brasil no boxe, com um vasto currículo. No total, foram 43 lutas e 41 vitórias, sendo 34 delas por nocaute. Não é à toa que Bambam disse, depois da luta, que a mão do ex-campeão mundial "é pesada".
A expectativa dos organizadores do evento era de que fosse movimentado um valor superior a R$ 25 milhões. A luta gerou expectativa nos fãs de Popó, Bambam, e claro, de lutas em geral.
O FMS já vinha ganhando força a algum tempo, com confrontos entre famosos da música, por exemplo. Com Popó em ação, a modalidade cresceu ainda mais, mas não deixou de promover "lutas de entretenimento" entre famosos da televisão, música e esportistas.