O melhor time da Europa também é o do mundo. Nesta sexta (22), o Manchester City voltou a mostrar a superioridade europeia sobre a América do Sul no âmbito de clubes. No Estádio King Abbdullah, em Jidá, na Arábia Saudita, o time de Pep Guardiola se impôs sobre o Fluminense de Fernando Diniz, goleou por 4 a 0 e levou o título do Mundial.
O argentino Julián Álvarez, com apenas 40 segundos, e o zagueiro Nino, do Flu, em gol contra, balançaram as redes no primeiro tempo. Na etapa final, Foden e Álvarez transformaram o placar em goleada por 4 a 0. O City impôs sua superioridade e chegou ao 16º título com Guardiola.
Diante do campeão da Europa, Fernando Diniz optou por não fazer surpresas e repetiu a escalação da semifinal para encarar o Manchester City. No lado inglês, Pep Guardiola mandou a campo os titulares Julián Álvarez e Rúben Dias, que iniciaram no banco na estreia no Mundial de Clubes.
O esperado confronto entre os estilos de Guardiola e Fernando Diniz mostrou logo quem levaria a melhor. Com apenas 40 segundos, os ingleses adiantaram a marcação, Marcelo tentou uma virada de jogo e deu nos pés de Aké. O zagueiro avançou e chutou acertando a trave. No rebote, Julián Álvarez só teve o trabalho de tocar com o peito para o gol: 1 a 0.
Os primeiros minutos foram de pavor para o time brasileiro. Apenas aos 7 o Fluminense conseguiu sair do sem campo trocando passes. A equipe brasileira chegou a ficar mais de 2 minutos tocando a bola até Arias ser flagrado em impedimento.
A partir disso, o Tricolor carioca ganhou confiança e passou a fazer mais o seu jogo. Perto dos 20, o time brasileiro chegou a ter a posse de bola perto dos 60%, mas não conseguia infiltrar na área inglesa. O perigo veio após uma roubada na saída de bola do City, quando Ganso serviu Germán Cano, que acabou derrubado pelo goleiro Éderson. O árbitro Szymon Manciniak chegou a marcar o pênalti, mas o argentino estava em impedimento.
Foi um raro susto do time carioca nos ingleses. Aos 26, André leu mal a jogada e permitiu que Foden entrasse livre as suas costas. O atacante chutou cruzado e a bola desviou em Nino, matando o goleiro Fábio para o gol que acabou de vez com a esperança de reação brasileira.
Com 2 a 0, o City reduziu ainda mais o ritmo. O time inglês passou a trocar passes com calma e quase não sofreu defensivamente. O Fluminense finalizou apenas uma vez com perigo. Os 40, Arias ganhou no alto em escanteio batido por Marcelo e obrigou Éderson a uma difícil defesa. Logo depois, Grealish bateu cruzado e foi a vez de Fábio fazer a defesa. A etapa inicial terminou em 2 a 0 e um cenário que não apontava para reação carioca no segundo tempo.
Diniz apostou na entrada de John Kennedy no lugar de Keno na volta do intervalo. Mas foi o City quem começou atacando. Com apenas um minuto, Grealish chutou e Fábio fez a defesa. No rebote, Bernardo Silva quase marcou. O goleiro do Fluminense voltou a aparecer bem logo depois, quando Foden chutou cruzado após jogada ensaiada em cobrança de falta.
O Fluminense até conseguiu se manter organizado e nenhum torcedor tricolor pode reclamar de falta de vontade, mas a diferença técnica entre os times impediu qualquer reação brasileira. Com o decorrer do segundo tempo, o placar de 2 a 0 até se mostrou de bom tamanho pela vantagem que o City mostrava nas ações mesmo claramente não jogando na velocidade que e vê em partidas da Premier League ou da Liga dos Campeões.
Diniz fez três trocas simultâneas aos 15 minutos com Marcelo, Ganso e Felipe Melo deixando o campo para as entradas de Diogo Barbosa, Lima e Alexander. Guardiola sacou o jovem Lewis para a entrada de Kovacic.
O jogo seguiu no mesmo ritmo, no do Manchester City, que nem precisou acelerar muito para chegar ao terceiro gol. Aos 26, Julián Alvarez cruzou e Foden apareceu livre para empurrar para o gol O City seguiu seu domínio e Julián Álvarez marcou o quarto aos 43 para o 4 a 0 que definiu mais um título para o cube, o 16º sob o comando de Guardiola.
Mundial de Clubes – Final – 22/12/2023
Manchester City (4)
Éderson; Walker, Rúben Dias, Stones (Gvardiol, 28’/2ºT) e Aké (Bobb, 36’/2ºT); Rodri (Akanji, 28’/2ºT), Lewis (Kovacic, 15’/2ºT); Bernardo Silva, Foden (Matheus Nunes,2ºT), Jack Grealish; Julián Álvarez. Técnico: Pep Guardiola.
Fluminense (0)
Fábio; Samuel Xavier, Nino (Marlon, 28’/2ºT), Felipe Melo (Alexander, 15’/2ºT) e Marcelo (Diogo Barbosa, 15’/2ºT); André, Matheus Martinelli; Arias, Ganso (Lima, 15’/2ºT) e Keno (John Kennedy, INT); Germán Cano. Técnico: Fernando Diniz.
GOLS: Julián Álvarez (M), aos 40 segundos, e Nino (M, contra) aos 26min do 1º tempo; Foden (M), aos 26min, e Julián Álvarez (M), aos 43 min do 2º tempo.
CARTÕES AMARELOS: Marcelo, Alexander, Marlon (F);
ARBITRAGEM: Szymon Manciniak, auxiliado por Tomasz Listkiewicz e Adam Kupsik (trio polonês).
LOCAL: Estádio King Abbdullah, em Jidá, na Arábia Saudita.