O judô brasileiro confirmou o favoritismo e encerrou sua campanha nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, com 13 medalhas, seis ouros, quatro pratas e três bronzes. Nesta segunda-feira (20), foram mais sete pódios, com duas medalhas douradas em quatro finais disputadas.
As medalhas de ouro foram conquistadas por Brenda Freitas (até 70 kg) e Marcelo Casanova (até 90 kg), as pratas por Meg Emmerich (+70 kg), Arthur Silva (até 90 kg) e Wilians Araújo (+90 kg) e os bronzes ganhos por Rebeca Silva (+70 kg) e Sergio Fernandes (+90 kg).
Brenda Freitas foi a primeira campeã do dia. Com apenas três rivais na chave, ela venceu os duelos contra a chilena Francisca Almanza, a cubana Ariagna Hechevarria e a argentina Nadia Boggiano e terminou invicta.
— Essa medalha de ouro tem um gosto muito especial porque vim de um campeonato em que não fui tão bem. E estar aqui hoje, estreando nos Jogos Parapan-Americanos e já conseguir o ouro, é muito importante para retomar a confiança—disse a carioca Brenda, de 28 anos
Campeão mundial e paralímpico dos pesados na classe J1, o paraibano Wilians Araújo perdeu a decisão diante do cubano Yordani Fernández, quinto do ranking mundial da classe J2. O judoca de Cuba havia derrotado o carioca Sergio Fernandes, na semifinal. Estreante em Parapans, Sergio se recuperou e conseguiu o bronze ao derrubar o mexicano Oscar Aguirre.
As paulistas Meg Emmerich e Rebeca Silva não conseguiram vencer a cubana Sheyla Estupinan, quinta do mundo. Na semifinal, ela derrotou Rebeca em decisão muito contetsada da arbitragem, enquanto na disputa do ouro bateu Meg.
Rebeca ainda lutou pelo bronze diante da venezuelana Danitza Sanabria – garantindo a simbólica centésima medalha do Brasil neste Parapan.