Após diversos resultados negativos neste ano, a CBF avalia a contratação de um dirigente para atuar como coordenador da Seleção Brasileira, de acordo com o portal ge.globo. O cargo não foi ocupado desde a saída de Juninho Paulista, logo após a Copa do Mundo de 2022.
Desde então, a Seleção atravessou 2023 com dois técnicos interinos: Ramon Menezes e Fernando Diniz. Durante este período, a entidade não contou com nenhum profissional para mediar a relação entre os treinadores e a presidência da CBF.
Neste ano, a Seleção bateu recordes negativos. Foram cinco derrotas, um empate e três vitórias em nove jogos. Sob o comando de Fernando Diniz, o Brasil sofreu três derrotas seguidas pela primeira vez na história das Eliminatórias e está na sexta colocação.
Na CBF, avalia-se que Diniz promoveu uma necessária renovação na Seleção, mas sofreu com o alto número de desfalques por lesão. Portanto, não há intenção de mudar os planos para o treinador interino: ele deve ficar até março, quando a Seleção faz amistosos contra Espanha e Inglaterra.
Depois disso, a CBF espera pela chegada de Carlo Ancelotti, técnico que tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024. A confederação conta com o treinador italiano para a Copa América de 2024. Quando perguntado a respeito nas entrevistas coletivas do Real Madrid, Ancelotti se diz "orgulhoso com interesse do Brasil", mas garante que vai esperar por oferta de renovação do time espanhol.