A experiência valeu mais do que nunca na final do salto triplo feminino. Campeã olímpica e Tóquio e prata no Rio em 2016, a venezuelana Yulimar Rojas confirmou o favoritismo e conquistou nesta sexta-feira (25) o tetracampeonato mundial.
Mas apesar de favorita, Yulimar teve dificuldades para chegar a rodada decisiva. Após os três primeiros saltos das 12 finalistas, oito atletas permaneceriam na disputa e com direito a mais três tentativas. E a venezuelana de 27 anos foi exatamente a oitava colocada, com 14,33m. E a vaga só veio no desempate, já que a americana Keturah Orji também fez 14,33m. Porém, a saltadora da Venezuela ainda conseguiu um 14,26m, enquanto a atleta dos Estados Unidos queimou as outras duas chances.
E na rodada final, quando cada uma das oito saltadoras restantes pode fazer mais três saltos, Yulimar queimou os dois primeiros, dando a impressão de que o tetracampeonato estava distante. A ucraniana Maryna Bekh-Romanchuk liderava até então com 15 metros. Foi então que Rojas fez 15,08m e passou para a primeira posição, jogando a pressão para as outras sete concorrentes, que não conseguiram superar sua marca.
No pódio, Yulimar Rojas foi acompanhada de Bekh-Romanchuk e da cubana Leyanis Pérez Hernández, que saltou 14,96m
Norte-americano leva o tri e jamaicana é bi nos 200 metros
As outras duas provas finais desta sexta foram as dos 200 metros rasos. Entre os homens o vencedor foi o norte-americano Noah Lyles, que conquistou o tricampeonato consecutivo. Com 19s52, ele superou compatriota Erriyon Knighton, que fez 19s75, e Letsile Tebog, de Botsuana, bronze com 19s81.
No feminino, a jamaicana Shericka Jackson sagrou-se bicampeã mundial ao marcar 21s41, novo recorde do campeonato e segunda melhor marca da história, superada apenas pelos 21s34 da americana Florence Griffith-Joyner na final dos Jogos Olímpicos de 1988 em Seul. O pódio ainda teve as americanas Gabrielle Thomas, com 21s81, e a Sha'Carri Richardon, que foi a campeã dos 100m, e que terminou com 21s92.