Os casos de racismo envolvendo o atacante Vinicius Júnior, do Real Madrid, no Campeonato Espanhol, têm incomodado outros grandes jogares do futebol mundial. O belga Romelu Lukaku revelou que poderá ser formado um sindicato entre os atletas para lutar contra o preconceito no esporte.
— Acho que a ideia do sindicato vai começar (a sair do papel). A ideia é que os principais jogadores se reúnam e conversem diretamente com a Uefa e a Fifa — disse Lukaku, à CNN espanhola, antes de mostrar indignação com o tema.
— É realmente decepcionante que isso esteja acontecendo porque estamos em 2023, o mundo tem culturas diferentes, religiões diferentes, pessoas de cores diferentes e ainda cometemos os mesmos erros o tempo todo — afirmou o belga, que defenderá a Inter de Milão na final da Liga dos Campeões contra o Manchester United, neste sábado, em Istambul.
Os casos de racismo não são exclusividade do Campeonato Espanhol. Em abril, o próprio Lukaku sofreu injúria racial. O caso ocorreu em uma partida entre Juventus e Inter de Milão, no Campeonato Italiano, após ele anotar um gol e festejar com sua comemoração característica.
Além de Lukaku, muitos outros jogadores apoiaram Vinicius Júnior, inclusive próprios jogadores do Valencia, time dos torcedores envolvidos no último caso de racismo com o atacante do Real Madrid.