Na noite do próximo sábado (6), no Prudential Center em Newark, nos Estados Unidos, sete brasileiros deverão se apresentar no UFC 288. A luta principal do evento será liderada pelo campeão dos pesos-galos, Aljamain Sterling, e o ex-campeão da divisão, Henry Cejudo.
No card preliminar, a gaúcha Marina Rodriguez encara o primeiro desafio depois da derrota para Amanda Lemos, em novembro de 2022. Na ocasião, ela sofreu um nocaute técnico no terceiro round do combate.
Em entrevista a GZH via aplicativo Zoom, a gaúcha disse que a preparação para a luta contra Virna Jandiroba foi finalizada, e que não pensa em mais nada que não seja no duelo decisivo.
— Tive um camp perfeito e me sinto muito bem. A Virna é uma grande lutadora, mas tenho meus objetivos dentro da categoria. Eu vou entrar para vencer, seja pela via rápida ou nos pontos. Estou muito focada. — disse Rodriguez.
Assim como a rival, Marina vem de derrota no Ultimate. Uma vitória no próximo duelo pode reconstruir a ponte que leva até o título. Já em caso de novo revés, a chance de alcançar o topo da divisão peso-palha pode ficar mais longe. Indagada se pode trocar de divisão no futuro, a atleta disse que isso não passa pela cabeça dela e da equipe.
— Eu só consigo pensar na próxima luta. Me preparei muito pra ela. Não me vejo lutando em outra categoria que não seja a peso-palha, sei que posso chegar no topo, e é disso que estou atrás — fala a lutadora.
Aos 36 anos, Marina sabe que a vida profissional de um lutador pode acabar a qualquer momento. Imaginando o cenário, a gaúcha conta ainda que não prevê data para se aposentar, mas que vai se dedicar até o último minuto dentro do octógono.
— O atleta brilha, mas sofre muito dentro do cage ao longo de anos. Varia de luta para luta. Quando pendurar as luvas, que seja no topo, deixando boas coisas para trás — finaliza.