E Nicholas Santos voltou a reescrever sua história na natação. Neste domingo (19), na final dos 50m nado borboleta do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos em Budapeste, na Hungria, ele conquistou a medalha de prata aos 42 anos e segue como o mais velho nadador a subir no pódio na competição.
Na raia 8, após ser apenas o oitavo colocado nas semifinais, o paulista que disputa o 17º Mundial (somando piscina curta e longa) da carreira voltou a se colocar entre os três meçhores, repetindo os feitos os mundiais de 2015 (Kazan) e 2017 (Budapeste) e bronze em 2019 (Gwangju).
— Todo Mundial é uma competição muito dura. O (Caleb) Dressel tem 22s23 e fez 22s5. Eu falei que se entrasse na final tinha uma chance de medalha. Estou satisfeito com o tempo que fiz, até poderia ser melhor e muito cansado ! A idade está pegando — disse Nicholas ao SporTV. Ele ainda ressaltou o fato de ter sido reverenciado pelos norte-americanos Caleb Dressel (ouro com 22s57) e Michael Andrew (prata com 22s79). Os três medalhistas superaram o antigo recorde do campeonato, que pertencia ao próprio Dressel, campeão em 2019.
Nas outras finais já disputadas, o italiano Nicolo Martinenghi levou o titulo nos 100m nado peito. Com 58s26, ele superou o holandês Arno Kamming (58s62) e o norte-americano Nic Fink (58s65), que ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
A norte-americana Torri huske, de apenas 20 anos, foi campeã dos 100m nado borboleta ao nadar em 55s64 e ficar próxima do recorde mundial. A francesa Marie Wattel foi prata (56s14) e a chinesa Yufei Zhang ficou com o bronze (56s41).