Torcedores do Grêmio e do Inter brigaram perto de estação de trem em São Leopoldo na tarde deste sábado (26), horas antes do Gre-Nal, programado para as 19h, mas que acabou adiado para 9 de março, após o atentado ao ônibus da delegação tricolor. Durante a operação realizada pela polícia militar, um cachorro acabou sendo morto depois de atacar um policial.
A polícia suspeita que a confusão foi planejada por torcidas organizadas e está tentando identificar os responsáveis. Alguns envolvidos foram detidos, entre eles o homem que atiçou o cachorro. Ele aguardará o resultado do processo em liberdade.
O delegado da polícia civil Rogério Baggio disse, em entrevista ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, que quando a polícia chegou ao local, torcedores estavam se confrontando com pedras e pedaços de pau. Algumas pessoas ficaram feridas.
De acordo com o delegado, alguns policiais perseguiram alguns torcedores, que se abrigaram numa residência. A proprietária teria aberto o portão para os homens e se recusou a deixar a polícia entrar. As autoridades perceberam que os fugitivos arremessaram um objeto suspeito, dentro de uma sacola branca, para dentro do local.
Depois da insistência, a polícia entrou na casa. No pátio, um jovem de 18 anos, que segurava um cachorro pitbull, começou a atiçar o animal. Ao ser solto, o animal correu na direção dos PMs, que reagiram com tiros, matando o cão. Um policial ficou ferido. Após atendimento médico, passa bem. O dono do animal foi preso, mas pouco tempo depois, foi solto. Ele deverá responder pelos processos de desobediência policial, maus tratos com animais e pelos danos físicos que o policial sofreu.
– Eu, como defensor dos animais, lamento um episódio desses,mas não havia outra solução – afirmou Rogério.
A polícia segue investigando a briga e tenta localizar os envolvidos.