A seleção brasileira masculina de basquete continua com 100% de aproveitamento sob o comando do técnico Gustavo de Conti. Nesta sexta-feira (25), no ginásio Pedrocão, em Franca, que recebeu quase 3 mil pessoas, 70% da sua capacidade devido ao limite do protocolo contra a covid-19, o Brasil superou o Uruguai, de Rubén Magnano, por 85 a 66, pelo Grupo B das Eliminatórias das Américas para o Mundial de 2023.
A equipe de Gustavinho chegou para o confronto com duas vitórias, ambas sobre o Chile, em novembro do ano passado. Agora, com três triunfos, o Brasil praticamente se garante na segunda fase do classificatório. O próximo jogo será na segunda-feira, diante da Colômbia, às 20h, novamente em Franca. Outra vitória é fundamental, já que os times carregam os resultados para o cruzamento com os rivais do Grupo D, que tem Estados Unidos, México, Porto Rico e Cuba.
O destaque do Brasil foi o armador Yago Mateus, do Flamengo, que fechou o jogo com 11 pontos e sete assistências, além de três rebotes. Já Vítor Benite e Leo Meindl terminaram como os maiores pontuadores da seleção, com 13 pontos. Pelo lado do Uruguai, Luciano Parodi anotou 12 pontos.
O primeiro quarto foi bastante equilibrado. O Uruguai começou melhor e abriu uma vantagem de 14 a 9. O Brasil não conseguia parar Parodi, que anotou 10 pontos. A resposta de Gustavinho foi o armador Yago, que acelerou o jogo da seleção e, com uma bola de três e dois lances livres, igualou o placar no fechamento da parcial: 14 a 14.
As equipes continuaram jogando com muita intensidade na segunda parcial. A seleção pulou na frente do placar com uma bola de três de Rafael Hettsheimeir: 22 a 20. Depois disso, muitos erros de arremessos dos dois lados. Parodi ainda igualou para o Uruguai, mas, nos minutos finais do período, o Brasil tomou conta das ações, jogou com muita agressividade e foi para o intervalo com vantagem: 37 a 32.
O Uruguai voltou mais atento no terceiro período, encostou no placar, mas o Brasil logo acordou. Com três bolas de três seguidas (duas com Yago e uma Vítor Benite), o time de Gustavinho alcançou pela primeira vez uma vantagem de dois dígitos: 46 a 36. A seleção não diminuiu o ritmo e, com um bom trabalho coletivo, se manteve na frente até o fim da parcial: 55 a 43.
A vantagem não interferiu no apetite da seleção. O Brasil voltou jogando com muita intensidade, como gosta Gustavinho, e foi deixando o Uruguai para trás no placar. As bolas de três (duas seguidas de Lucas Dias) ajudaram na escalada. No fim, com o jogo decidido, o treinador ainda pôde colocar em quadra jogadores que não haviam sido utilizados, como Elinho e Gui Deodato.