Os gramados do futebol brasileiro sempre foram terrenos férteis para o surgimento de apelidos. No primeiro título mundial do Brasil, em 1958, a escalação tinha Zito, Didi, Garrincha, Vavá e Pelé. Pouco a pouco a fonte minguou. Nomes compostos se proliferaram nas escalações. A Copa São Paulo de Futebol Júnior ainda mantém a tradição de atletas com nomenclaturas inusitadas.
Desde domingo (2), os jogos da Copinha apresentam times com jogadores cheios de esperanças de virarem estrelas do futebol e com nomes e apelidos fora do comum. Grêmio e Inter também contam com seus nomes peculiares nas delegações.
GZH dividiu a lista de nomes peculiares em seis grupos. Confira.
Animais
O mundo animal é pródigo para dar os mais variados apelidos. Como esquecer do atacante Jacaré, ex-Grêmio e Avaí?
Na Copinha, representam o mundo animal Joaninha, do União ABC-MS. Nem sempre as coisas cheiram bem no Yaguatinga-DF, que conta com Gambá na equipe. O União Mogi espera que Mosquito passe zunindo pelos adversários. Enquanto os torcedores do Castanhal-PA torcem para que Carangueijo não seja um jogador que só dê passes para o lado.
Alimentos
O atacante Feijoadinha é a esperança que o Ibrachina-SP não passe fome de gols durante a competição. Já Macaxeira, do São Raimundo-RR, é um atacante que gosta de ficar fincado na área.
Homenagens a jogadores
Há atletas que pelas características físicas recebem o apelido de ídolos do futebol mundial, como Balotelli, do Taubaté-SP, e Lukaku, do Flamengo-SP. Outros são homenagens a craques do passado, como o centroavante Klinsmann Oliveira da Silva, homônimo do atacante campeão do mundo com a Alemanha em 1990. Os apelidos também estão ligados a outras modalidades. O principal exemplo é do velocista Diego Bolt, do Monte Azul-MG.
Variados
Há alguns apelidos tão criativos que fica difícil classificá-los. No Assú-RN tem aquilo que as pessoas gostam de evitar: Pendências. Financeiramente algumas questões não são resolvidas por que só há Moeda, do Andirá-AC, para pagar a conta. O clube acriano conta com Peteca no elenco. O Oeste-SP tem um jogador que é Favorito do técnico até no nome. Situação que o comandante do Atlético-GO achou Da Ora.
Nomes próprios
A criatividade também ataca na hora dos pais escolherem o nome dos filhos. Há muitas escolhas diferentes como Raíque, Haillan, Iverton, Reidner e Jefté. Nome composto? Não há necessidade. O pai e a mãe de Lucimário juntaram tudo em um só. Também sobram nomes com Hs, como em Dhiordan, Thayran, Dhomini e Jhamal.
A dupla Gre-Nal
Os dois principais clubes do futebol gauchão não passam incólumes sobre o tema. Apropriadamente, um dos goleiros colorados se chama Marcio Defendi. A zaga conta com Lucas Ryan. No meio, Lukayan se destaca pelo nome. No Grêmio chama atenção os jogadores cujos nomes começam com K, com o lateral-direito Lucas Kawan e os atacantes Kauan Kelvin e Kevin. No meio, o mais diferentão é Hiago.