A eliminação na Copa do Brasil deixou o clima quente nos bastidores do Flamengo. Conforme informou o site ge.globo, o técnico Renato Portaluppi entregou o cargo após a derrota de 3 a 0 sobre o Athletico-PR, no Maracanã, na noite desta quarta-feira (27). No entanto, teria sido demovido da ideia pelo vice-presidente de futebol, Marcos Braz, e pelo diretor de futebol do clube, Bruno Spindel.
Antes mesmo de consumada a goleada, boa parte da torcida xingou o treinador e entoou cantos lembrando de Jorge Jesus, multicampeão pelo clube em 2019. Depois do jogo, o treinador assumiu a responsabilidade pelos resultados ruins e disse que não teria problema em pedir demissão se fosse o melhor para o clube.
— A responsabilidade da derrota é toda minha. Uma desclassificação em uma competição é toda minha. O grupo não tem culpa de nada — declarou.
No vestiário, na tradicional corrente com os jogadores, os dirigentes endossaram o voto de confiança no treinador. Porém, cresce um questionamento ao trabalho do comandante, principalmente no que diz respeito ao conteúdo de suas atividades.
Segundo o GE, há muitos trabalhos coletivos, mas pouco detalhamento de questões táticas. Vale lembrar que o Flamengo alcançou o quarto jogo seguido sem vitória — dois empates e duas derrotas —, o que aumentou o clima de cobranças.
Quarto colocado no Brasileirão, 13 pontos atrás do líder, o Rubro-Negro enfrentará justamente o Atlético-MG no próximo sábado (30), às 19h, no Rio de Janeiro.
Entretanto, o grande objetivo da temporada do clube carioca passa a ser a decisão da Libertadores. No dia 27 de novembro, os flamenguistas decidem o título sul-americano contra o Palmeiras, em partida única, no Estádio Centenário, em Montevidéu.
