O Brasil só tem um representante na "seleção ideal" feita pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS, na sigla em inglês) da última década, entre 2011 e 2020. O lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid, é o único jogador do país no seleto grupo que brilhou nos 10 anos. Neymar, que neste período jogou por Santos, Barcelona e Paris Saint-Germain, não foi lembrado.
A ausência de Neymar pode ter sido motivada por conta da forte concorrência no setor ofensivo. Isso porque os atletas escalados no ataque foram o argentino Lionel Messi, o português Cristiano Ronaldo e o polonês Robert Lewandowski, este último eleito melhor do mundo pela Fifa em 2020.
Liderando o número de indicados à seleção da década, a Alemanha conta com três jogadores: Manuel Neuer, no gol, Philipp Lahm, na lateral direita, e o volante Toni Kross. Em seguida vem a Espanha, com o zagueiro Sergio Ramos e Andrés Iniesta no meio-campo. A equipe fica completa com o holandês Virgil Van Dijk na zaga e o meia croata Luka Modric.
Representante brasileiro da lista, Marcelo ganhou quatro edições da Liga dos Campeões da Europa e quatro do Mundial de Clubes pelo Real Madrid, além de ter colecionado prêmios individuais e indicações à seleção do ano da entidade.
Já Neymar chegou a disputar o prêmio de melhor do mundo com Messi e Cristiano Ronaldo em duas oportunidades, em 2015 e 2017, ficando em terceiro lugar em ambas premiações.
Em contrapartida, Neymar esteve presente na seleção de década levando em conta os jogadores da Conmebol (América do Sul). Diante disso, outros brasileiros também marcaram presença no time que contou com: Júlio César; Daniel Alves, Mascherano e Marcelo; Casemiro, Di María e Messi; Aguero, Neymar e Guerrero.