O Mundial de Clubes não terá a presença de nenhum clube da Oceania. O Auckland City, da Nova Zelândia, comunicou à Fifa nesta sexta-feira (15) que não se fará presente no torneio, agendado para ocorrer de 1º a 11 de fevereiro, no Catar.
Os neozelandeses alegaram que, devido à pandemia de covid-19 e às medidas de quarentena exigidas pelo governo local em relação ao isolamento e quarentena, não foi possível chegar a uma solução junto à Confederação de Futebol da Oceania (OFC, na sigla em inglês).
Em 2020, a Liga dos Campeões da Oceania foi interrompida ainda na fase de grupos e, por ter sido o último campeão continental, o Auckland City foi indicado pela OFC como o representante do continente no Mundial. Seria a 10ª participação do clube, que, apesar de nunca ter conquistado o título, tem o maior número de participações desde que a competição passou a reunir todos os campeões continentais, em 2005.
Com a desistência, a Fifa comunicou que a vaga não será preenchida e, com isso, a atual edição do torneio terá um participante a menos. Até agora, só resta definir o representante sul-americano, que sairá da final da Libertadores, agendada para o dia 30 de janeiro, entre Palmeiras e Santos.
Os demais participantes serão: Bayern de Munique (Europa), Al-Ahly (África), Ulsan Hyundai (Ásia), Tigres (Américas Central e do Norte) e Al Duhail (campeão catari).
O Al Duhail, que enfrentaria o Auckland City na fase preliminar, avança automaticamente para as quartas de final. O sorteio que apontará a ordem dos confrontos será realizado na próxima terça-feira, na sede da Fifa, em Zurique, na Suíça.