O ex-técnico da Argentina Alejandro Sabella morreu nesta terça-feira (8) aos 66 anos. Ele estava internado no Instituto Cardiovascular, em Buenos Aires, desde a noite de 25 de novembro, após apresentar um quadro de arritmia. A informação é do jornal Clarín.
De acordo com o Diário Olé, familiares relataram à Agência EFE que a morte de Diego Maradona afetou o estado de saúde de Sabella, que já sofria de problemas cardíacos. Desde que deixou a seleção argentina, em 2014, o treinador vivia de forma mais reservada.
Os primeiros passos de Sabella no futebol foram como jogador do River Plate. No clube de Buenos Aires, atuou de 1974 a 1978 e conquistou três títulos locais. Depois disso, teve uma passagem pela Inglaterra, onde defendeu as camisas do Sheffield United e do Leeds United.
Voltou ao país natal em 1982, como atleta do Estudiantes. Na equipe de La Plata, o meia ganhou mais duas taças. Três anos depois, foi contratado pelo Grêmio e jogou ao lado de Renato Portaluppi no bicampeonato gaúcho em 1985 e 1986. Pelo Tricolor, disputou 62 jogos e marcou cinco gols.
Se aposentou dos gramados em 1989 e virou assistente técnico de Daniel Passarela, tendo exercido a função nas seleções da Argentina e do Uruguai, além de ter trabalhado no Parma, no Monterrey, no Corinthians e no River Plate.
Estreou como técnico em março de 2009, quando assumiu o Estudiantes, que tinha o volante Juan Sebastián Verón como destaque. Logo na primeira temporada, venceu a Libertadores diante do Cruzeiro em pleno Mineirão. No Mundial de Clubes, foi derrotado na final para o Barcelona de Messi. Em 2010, foi campeão argentino.
Em agosto de 2011, sucedeu Sergio Batista à frente da Argentina. Com Sabella no comando, os argentinos tiveram bom desempenho nas Eliminatórias e chegaram até a final da Copa do Mundo do Brasil, sendo derrotados na decisão para a Alemanha por 1 a 0. Dias depois do revés no Maracanã, anunciou a saída do cargo.