Quase uma semana após pedir demissão do Inter, o técnico Eduardo Coudet começou o seu trabalho no Celta de Vigo, da Espanha. O argentino foi apresentado de maneira oficial e, neste sábado (14), comandou seu primeiro treinamento.
Por conta da pandemia de coronavírus, a entrevista de "Chacho" foi feita por videoconferência, em que os repórteres enviavam perguntas por escrito, que eram lidas pelo assessor de imprensa do clube espanhol. Ao longo de 16 minutos, o treinador falou sobre sua passagem pelo Beira-Rio uma única vez, quando questionado se gostaria de permanecer na Espanha até 2023, quando o clube irá comemorar seu centenário.
— Quero ter um trabalho a longo prazo. Para isso, temos que pensar a curto e médio prazo, para que as coisas se sustentem. No futebol, o que te sustenta são os resultados. Normalmente, fiquei por um tempo importante por onde passei. Fiquei dois anos no Rosario Central e no Racing, salvo agora no Inter, que foi curto por situações distintas, mas gosto de ficar mais tempo. Quanto tempo é difícil dizer. Gostaria de ficar até 2023, mas estaríamos olhando muito adiante — declarou ele, que assinou contrato até junho de 2022.
Coudet também foi questionado sobre a indicação de reforços. Com apenas sete pontos em nove rodadas, o Celta de Vigo é, neste momento, o primeiro time fora da zona de rebaixamento do Campeonato Espanhol. Porém, o argentino se disse satisfeito com o elenco que terá à disposição.
— Não pedi reforços. Não há nenhuma negociação com ninguém. Acabo de assinar e, para mim, os melhores reforços são os que estão aqui. Seria uma falta de respeito da minha parte falar de reforços. Se vim aqui é porque confio nos jogadores que estão aqui e podem encarar a situação da melhor maneira — concluiu.