O atacante marfinense Nicolas Pépé, 24 anos, há dois anos no Lille, se comprometeu a assinar um contrato com o Arsenal, segundo os dois clubes, que oficializaram nesta quinta-feira a transferência por uma valor recorde para os Gunners. Com a transação, o clube inglês se distancia de Everton, do Grêmio. A janela de transferências da Inglaterra se encerra em 8 deste mês.
Conforme o colunista Leonardo Oliveira, resta a Itália para o atacante tricolor — mercado no qual o agente de Everton, Gilmar Veloz, tem excelente trânsito e no qual é muito respeitado. Pelo patamar que atingiu, o camisa 11 do Grêmio só teria endereço em um dos grandes do pais: a Juventus ou a Inter de Milão.
Segundo fontes próximas à negociação, o Arsenal desembolsou 80 milhões de euros (cerca de R$ 339 milhões) para trazer o atacante, autor de 22 gols e 11 assistências na última temporada do Campeonato Francês com o Lille.
O Arsenal citou uma "transferência recorde" para o clube para trazer Pépé, vice-artilheiro da França na temporada passada, atrás de Kylian Mbappé. O marfinense se tornou o jogador africano mais caro da história, superando o guineano Naby Keita, que custou 70 milhões de euros ao Liverpool para tirá-lo do Leipzig alemão em 2018.
Uma enorme pressão nos ombros de um jogador que não brilhou com a Costa do Marfim na recém-terminada Copa Africana de Nações. Apresentado como a grande estrela dos Elefantes, Pépé deixou a competição nas quartas de final eliminado pela Argélia (1-1, 4-3 nos pênaltis) sem marcar gol.
Para o Lille, que antecipou a saída de Pépé se reforçando com o americano Timothy Weah e o nigeriano Victor Osimhen, a venda de 80 milhões de euros também é um recorde. O clube do norte da França havia comprado o jogador marfinense por 10 milhões de euros pagos ao Angers em 2017. Nesta quinta-feira, o Lille também anunciou a venda do atacante português Rafael Leão ao Milan por 35 milhões de euros.