Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa, nesta quarta-feira (5), durante o 69º congresso da entidade, em Paris, na França. O suíço era candidato único e o seu novo mandato, que começa agora em 2019, se encerra em 2023. O dirigente reafirmou compromissos com o futebol feminino, ao combate a corrupção e disse que vai "revolucionar o sistema de transferências".
— Vamos organizar um grande Mundial de Clubes de 2021 e uma Copa do Mundo (2022, no Catar) maravilhosa. Vamos reformar o sistema de transferências, uma reforma verdadeira, uma revolução. Não só as contas da Fifa que têm que ser transparentes, e sim todos os fluxos de dinheiro dos jogadores. Vamos investir no futebol como forma de educação e para formar seres humanos — disse o suíço em seu discurso de agradecimento.
Sobre o futebol feminino, Infantino disse que deve reforçar a modalidade, tratando como algo único e "não uma cópia do masculino". A corrupção da entidade também foi pauta do discurso. O presidente ressaltou o compromisso no combate e transparência, destacando que vai ter "tolerância zero com a corrupção".
— Dirigi o futebol para deixar de ser tóxico, quase criminal, quando deveria ser uma organização que desenvolve o futebol. A transparência do fluxo do dinheiro: essa foi a essência da crise na Fifa. Hoje, tudo é aberto e transparente. Já não é possível ocultar pagamentos, porque sabemos de onde vem cada dólar. Zero tolerância com corrupção — finalizou.