O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, preso nos Estados Unidos desde 2017, recentemente teve de vender parte de seu patrimônio para arrecadar R$ 37 milhões. Segundo informação do Jornal do Commercio, de Pernambuco, o objetivo era pagar advogados, dívidas processuais e multas.
Conforme a reportagem, Marin vendeu um apartamento de 609 metros quadrados e cinco vagas de garagem por R$ 7,6 milhões. Além disso, o ex-dirigente vendeu um casarão e um prédio comercial em São Paulo entre fevereiro de 2017 e dezembro de 2018. Este último, fica em uma das regiões mais valorizadas da capital paulista e foi comercializado por R$ 18,1 milhões.
Na última segunda-feira (15), Marin recebeu a notificação da decisão da Fifa de bani-lo de forma definitiva das atividades relacionados ao futebol (administrativas e esportivas), tanto a nível nacional como internacional. Além disso, impôs uma multa de 1 milhão de francos suíços (R$ 3,86 milhões).
No fim de 2018, Marin foi julgado no Tribunal Federal do Brooklyn. A juíza Pamela Chen determinou que Marin devolvesse US$ 137.532,60 (cerca de R$ 520 mil) aos cofres da Conmebol e da Fifa. O valor é correspondente a salários e benefícios que foram recebidos pelo dirigente entre 2012 e 2015, período em que ele ocupava cargos nas entidades.