No dia 29 de novembro de 2016, o avião que levava a delegação da Chapecoense para enfrentar o Atlético Nacional de Medellín, pela final da Copa Sul-Americana, caiu nas proximidades da cidade de La Ceja, na Colômbia. A tragédia deixou 71 mortos — entre atletas, membros da comissão técnica, dirigentes, profissionais de imprensa e tripulantes da aeronave.
No entanto, seis pessoas sobreviveram à tragédia. Um deles foi o jornalista Rafael Henzel, que morreu nesta terça-feira (26), vítima de um infarto, enquanto jogava futebol com amigos.
Confira como estão os demais sobreviventes da tragédia:
Natural de Taquara, o lateral-esquerdo foi revelado pelo Juventude. Sua primeira passagem pelo clube catarinense foi em 2013, quando chamou a atenção do Inter e acabou sendo contratado na temporada seguinte. Retornaria à Arena Condá, via empréstimo, justamente em 2016. No acidente, ele sofreu inúmeras fraturas, sendo a mais grave em uma vértebra da coluna. Depois de ser submetido a cirurgia e meses de fisioterapia, voltou aos gramados em agosto de 2017, quando a Chapecoense enfrentou o Barcelona, na Espanha, pelo Troféu Joan Gamper. Atualmente, faz parte do elenco catarinense.
Gaúcho de Santa Rosa, o goleiro começou a carreira nas categorias de base do Grêmio, mas logo se transferiu para o Juventude. Retornou ao Tricolor em 2012, em negociação que também trouxe de Caxias do Sul o zagueiro Bressan e o volante Ramiro. Sem ser aproveitado na equipe, acabou emprestado para outros clubes, entre eles a Chapecoense, em 2016. A tragédia fez com que tivesse a perna direita amputada e encerrasse a carreira aos 24 anos de idade. Atualmente, ocupa o cargo de embaixador do clube catarinense.
Neto
Carioca revelado na base do Vasco, o zagueiro atuava na Chapecoense desde 2015. Após a queda do avião, passou por três cirurgias no joelho. Voltou a treinar com bola na última sexta-feira (22), no CT da Água Amarela. Na ocasião, foi recepcionado pelos companheiros de equipe com as tradicionais "camisetadas". O atleta, que tem contrato com o clube até 2021, não tem um prazo definido para retornar aos gramados atuando profissionalmente.
Ximena Suarez
Comissária de bordo no voo da La Mia, a boliviana voltou a trabalhar em aeroporto como agente de tráfego aéreo. Em entrevista recente ao jornal Lance!, revelou que deseja voltar a voar, mas ainda não teve coragem de entrar em uma aeronave.
Erwin Tumiri
Primeiro sobrevivente a receber alta, Tumiri atuava como técnico de tripulação na aeronave. Na Bolívia, seu país natal, virou piloto particular e está estudando para ser piloto comercial.