Vicente Luque, de 26 anos, nasceu nos Estados Unidos. Filho de uma brasileira e um chileno, construiu a base de sua carreira no MMA em eventos brasileiros até chegar ao UFC em 2015. Em boa fase, tem sete vitórias nas últimas oito lutas, incluindo vitórias consecutivas sobre Niko Price, Chad Laprise e Jalin Turner.
O duelo mais recente ocorreu no UFC 229, o mesmo que foi marcado pela vitória de Khabib Nurmagomedov sobre Conor McGregor — e a posterior confusão entre as equipes. Em alta nos meio-médios, Luque conversou com GaúchaZH sobre o momento, os objetivos na carreira e o evento histórico em Las Vegas.
Todas as suas vitórias no UFC foram por finalização ou nocaute. O que você diz sobre isso e o que representa para a sua carreira?
Isso acontece devido ao meu estilo. Não sou aquele tipo de cara que vai amarrar luta, não sei fazer isso. Gosto de lutar pra frente e pressionar meus adversários, e isso acaba gerando um nocaute ou finalização. Tenho certeza que isso agrada ao UFC, e principalmente os fãs que sempre estão animados para me ver lutar porque têm certeza que será um grande show.
Você lutou em um evento numerado e em Las Vegas. Isso mostra uma valorização do UFC?
Lutei em um dos maiores eventos da história e tenho certeza que isso não foi por acaso. Me escolheram pelo meu estilo de luta e porque sabem que eu venho proporcionando sempre grandes lutas.
Como se você se vê na categoria dos meio-médios, que é uma das mais competitivas do Ultimate?
Apesar de não estar oficialmente no top 15, me sinto como um atleta ranqueado. Sei que estou pronto para lutar contra qualquer um dos 15, e venho mostrando isso em todas minhas lutas.
Você chegou a presenciar a briga entre as equipes do Khabib e do McGregor? Qual a sua opinião sobre tudo o que aconteceu?
Não presenciei, apenas vi pela TV da sala em que os lutadores que já haviam lutado estavam. Foi uma situação muito triste para o esporte, já que lutamos tanto para mostrar que o MMA não é briga. Espero que algo assim nunca mais se repita e que possamos mostrar ao mundo, mais uma vez, que o MMA é um esporte de honra, respeito e disciplina.