Depois de ser denunciado por funcionário da Eletrobras por estar portanto arma de brinquedo, Walter teve que depor nesta sexta-feira, na delegacia e Central de Flagrantes, em Maceió. Depois disso, foi liberado pelo delegado Antônio Carlos Machado junto ao presidente do CSA, que estava acompanhando o atleta.
– Ele foi ouvido pela delegado e não precisou pagar fiança - disse Tavares, que também lamentou o caso. É uma situação chata, mas lidar com o ser humano é complicado. O CSA já emitiu uma nota oficial e na segunda-feira a gente vai conversar com o jogador e tomar as providências cabíveis – completou o dirigente do CSA, ao Globo Esporte.
De acordo com a polícia, um dos funcionários da Eletrobras chegou a relatar que foi agredido pelo jogador com um tapa no rosto.
Entenda o caso
Mais cedo, o atacante Walter foi detido com uma arma de brinquedo, em Maceió. O jogador, que está atuando no CSA e se recupera de lesão no joelho esquerdo, foi levado à delegacia da região para esclarecer o caso, após denúncia de funcionário da Eletrobras, que foi à sua casa para cortar sua luz.
O jogador ainda se pronunciou sobre o acontecimento. Walter relatou que foi um mal entendido, e confirmou que tem um comprovante da arma de brinquedo. Além disso, pediu desculpas pelo e que foi um momento errado.
– O que aconteceu foi um mal entendido, sabe? Eu, com uma arma de brinquedo de casa, que tenho o comprovante que posso ir para qualquer lugar com ela. Nesse momento, o cara foi cortar a luz de casa e eu desci com essa arma. O cara pensou que eu tinha jurado ele, de alguma forma. Não foi isso o que aconteceu. Eu peço desculpas por tudo, o acidente, tudo. Não foi por mal. Quem me conhece, sabe. É isso aí. Foi um momento errado, uma hora errada – disse ao G1.
A Eletrobrás também soltou uma nota oficial dizendo que Walter já teria ameaçado outros dois funcionários em algumas ocasiões. A nota ainda cita que o jogador estaria com fatura de pagamento atrasada, por isso o corte luz.