Quando o Palmeiras entrou em contato com Luiz Felipe Scolari, o técnico já estava em conversas para assumir a seleção paraguaia. Após a vitória sobre o Cerro Porteño, a imprensa do país o questionou sobre o motivo para a negociação melar.
— Eu mantive em contato por praticamente 20 dias com o presidente (Robert Harrison, da Federação Paraguaia). Meu procurador, Jorge Machado, conversou muito com ele, eu também. Ouvi, estava dialogando quando viria, com quem viria, de que forma eu faria o trabalho aqui, mas eu estava em Lisboa e tive a proposta do Palmeiras - explicou.
Felipão chegou a dizer que "provavelmente" teria assumido o Paraguai na semana em que acabou fechando contrato com o Palmeiras até 2020. Ele estava sem clube desde o fim de 2017, quando deixou o Guangzhou Evergrande, da China, e também recebeu ofertas para assumir o Egito e Coreia do Sul no período.
A intenção era fazer um encontro ou em Lisboa, onde estava Scolari, ou em São Paulo, para fechar o acordo com a seleção. A possibilidade de ter uma terceira passagem no clube em que é ídolo, contudo, acabou pesando.
— Conversamos (com o Palmeiras) e é uma casa que tenho profundo apreço e optei por ficar no Palmeiras. Por outras razões, não só porque o Palmeiras é uma casa que me dá qualidade, mas para minha família, por outras coisas que tinha de definir. Tenho o maior carinho pelo presidente da Federação, agraço, desejo toda sorte, tive todas as informações com o Chiqui Arce e que fique para um a próxima. Quem sabe um dia podemos trabalhar juntos - acrescentou.