O sérvio Novak Djokovic se classificou para a final de Wimbledon, neste sábado, depois de vencer o espanhol e número 1 do mundo Rafael Nadal por 6-4, 3-6, 7-6 (11/9), 3-6 e 10-8 em partida disputada em dois dias.
O sérvio busca o quatro título no gramado sagrado de Londres, após os troféus em 2011, 2014 e 2015, e vai enfrentar o sul-africano Kevin Anderson, que venceu o americano John Isner na sexta-feira após batalha de 6 horas e 36 minutos.
Vai ser a primeira decisão de Grand Slam de Djoko desde setembro de 2016, depois de partida que durou cinco horas e 15 minutos. Já Nadal perdeu a chance de disputar a sexta final no torneio e buscar o tricampeonato, que poderia igualar a marca de Bjorn Borg com os troféus de Roland Garros-Wimbledon no mesmo ano em três temporadas.
Ao final da partida, Djokovic brincou sobre seu cansaço e o de Anderson, cuja semifinal foi a segunda partida de simples mais longa da história da competição: "já veremos se poderemos jogar".
— Ele teve um dia livre, que é muito. Quem dera eu tivesse tido um. Mas é como é, para mim é incrível jogar uma final de Wimbledon — acrescentou.
O jogo Nadal-Djokovic foi interrompido no sábado às 23h no horário local, quando o sérvio tinha acabado de vencer o segundo set.
Nadal parecia com outra postura no reinício dar partida, uma das melhores da competição. O jogo esteve a altura da rivalidade, que tem 27 vitórias do sérvio e 25 do espanhol em 52 confrontos entre ambos.
Os pontos foram difíceis de conquistar, com longos ralis e velocidade intensa. As alternâncias do placar foram frequentes e Djoko acabou fechando a partida após nova maratona no All England Club.