A desconfiança sobre o time do Botafogo diminuiu com o título carioca, mas era grande antes do início do ano. Para a posição de centroavante, então, muito mais. Brenner era o titular, apesar da explícita necessidade de contratação de outro jogador. Esse jogador, Kieza, até chegou, mas a antiguidade manteve o posto justificadamente.
— Vivi boa fase no Inter também. Aqui, o Kieza chegou e, por opção, o Valentim o colocou. Normal. Acabou sendo, de certa forma, melhor. Pude trabalhar a forma física. Sabia que, quando tivesse oportunidade, teria que mostrar serviço. O Kieza sentiu uma lesão e eu estava preparado. Quando o professor me colocou, eu pude aproveitar — comemora Brenner.
Mesmo para quem não gosta do futebol de Brenner está difícil discordar da boa fase do camisa 9 (18 na Sul-Americana). São 17 partidas na temporada e sete gols marcados, mais uma assistência. Balançou as redes quando foi titular: uma vez a cada dois jogos, na média. A última comemoração foi nesta quinta-feira, contra o Audax Italiano.
Foram quatro gols nos últimos sete jogos. Kieza vem ficando como opção no banco de reservas, e nem entrou na última partida. Aguirre vem aí e também pode fazer a função de 9.
O contrato de Brenner com o Botafogo vai até o fim do ano. Envolvido na negociação que levou Camilo, no ano passado, para o Inter, ele está emprestado pelo Colorado. Ainda não houve conversas entre os clubes para eventual permanência do jogador no clube de General Severiano.