Diego Aguirre acabou de regularizar sua documentação e só terá a tarde dessa sexta-feira para preparar o time para sua estreia no São Paulo, neste sábado, contra o São Caetano, fora de casa, abrindo as quartas de final do Paulista. Mas o pouco contato com o técnico, que esteve em Alagoas para ver a vitória por 3 a 0 sobre o CRB, nessa quarta-feira, já deixou claro ao elenco que ele cobrará exatamente a determinação que prometeu em sua apresentação.
- Ele ainda não pediu nada porque não assumiu totalmente. A partir de amanhã (sexta), começará a dar treinos e falar conosco. Falamos mais com o Jardine, que foi nos passando. Mas já sabemos as características dele. Gosta de um time com muita raça e muito aguerrido. Temos de nos adaptar a isso e fazer o melhor por ele e pelo São Paulo - disse Marcos Guilherme, indicando que o técnico cobrará a principal característica que faz a torcida gostar de uruguaios.
- Essa identificação é pela raça, pela gana que os uruguaios têm. O nosso treinador vai exigir isso da equipe. Cabe a nós ter esse pensamento e confiar no trabalho dele porque, com certeza, esse comando dele vai dar certo na nossa equipe - apostou o meia-atacante, em entrevista durante o desembarque da equipe, em Guarulhos, na noite desta quinta-feira.
Nos dois últimos jogos, ainda sem visto de trabalho, Aguirre traçou as estratégias do time com o técnico interino, e agora auxiliar, André Jardine. Mas conversou individualmente com alguns jogadores, como Rodrigo Caio. E a expectativa é de que o treinador aposte mais em mexer com os ânimos do time do que fazer ajustes táticos para sua estreia.
- Tivemos um contato normal com o Aguirre, nada muito específico. Também não tivemos muito tempo para conversar, é jogo atrás de jogo. Mas o professor veio para somar, nos ajudar. Precisamos tentar pegar tudo que ele quer e transformar dentro do jogo. Isso é o mais importante - disse Rodrigo Caio.
- A gente fica feliz que ele já pode dar treino, estar conosco e passar um pouco do que deseja. Não temos tempo para treinar e ele passar os detalhes do jeito que gosta que a equipe atue. Mas, por mais que ele não estivesse no campo, foi nos orientando e falando junto com o Jardine. E, dentro de campo, nós podemos nos ajudar. Neste momento, é isso o que vale, mais do que o treino e a questão tática - completou o zagueiro.