No Superclássico do futebol argentino entre Boca Juniors e River Plate, deu River na decisão da Supercopa Argentina disputada em Mendoza. O placar de 2 a 0 ocorreu, mais precisamente, no estádio Malvinas Argentinas.
O primeiro tempo teve, como de costume, uma partida de intensa disputa de espaço, porém com a bola rolando de maneira muito mais fluida do que o comum. Aos 18 minutos, quem colocou a balança mais “pesada” para o seu lado foi o Millonario em penalidade máxima.
Depois de ser ultrapassado por Nacho Fernández, o meia Edwin Cardona empurrou o meio-campista do River e cometeu falta dentro da grande área. Na cobrança, Pity Martínez botou bola de um lado, Agustín Rossi do outro.
O Boca voltou um pouco mais aceso nos seus lances ofensivos, conseguindo em duas chances consecutivas pelo alto fazer o arqueiro Franco Armani trabalhar decisivamente para evitar o empate.
A equipe Xeneize parecia mais próxima de marcar, já que mantinha a posse de bola na intermediária ofensiva sempre rondando a área de Armani.
Porém, em um contra-ataque muito veloz, o faro artilheiro de Ignacio Scocco foi um diferencial para aumentar a dianteira do River Plate. Aos 24 minutos, a troca de passes encontrou Martínez que, depois de fintar a marcação, cruzou rasteiro e Scocco tocou para estufar as redes de Rossi.
A partir daí, o nervosismo boquense e uma postura mais retraída do Millonario foram suficientes para garantir a primeira conquista na história do River da Supercopa Argentina.