O projeto de construção do novo estádio do Chelsea, orçado em 1 bilhão de libras (R$ 4,3 bilhões), teve um contratempo inesperado nos últimos dias. Segundo a "BBC", a família Crosthwaites, que vive há 50 anos em uma casa próxima ao Stamford Bridge, entrou com ação judicial argumentando que a construção teria impacto em sua residência.
A alegação da família é de que a casa perderia "direito à luz". O terreno está situado em uma rua cujos imóveis foram vendidos a 1,18 milhão de libras (R$ 5,1 milhões) em 2017. Por conta do imbróglio, o Chelsea chegou a oferecer compensação financeira aos Crosthwaites, que não aceitaram.
O Chelsea apresentou o projeto que incluía grande investimento na região, com infraestrutura no entorno do estádio. Por conta disso, o clube estaria pressionando os conselhos locais para resolver a situação. Os Blues não querem dar seguimento à reformulação do Stamford Bridge - para público de 60 mil pessoas - enquanto houver possibilidade de o processo impetrado pela família ter sucesso. Assim, o projeto de remodelação poderia ficar apenas no papel.
Por outro lado, os Crosthwaites afirmaram que não são contra as obras em Stamford Bridge, mas sugeriram ao clube não mudar o projeto da arquibancada.
O conselho da região de Fulham e Hammersmith vai discutir o tema na segunda-feira. Uma lei pode abrir a chance de o conselho comprar o terreno da família se a remodelação do estádio e do entorno for considerada como desenvolvimento econômico, social e ambiental da área. Caso essa possibilidade seja considerada, os Crosthwaites vão brigar na justiça.