Fora dos planos do Fluminense para esta temporada, o goleiro Diego Cavalieri não irá facilitar a situação em relação sua rescisão contratual com o clube das Laranjeiras. Campeão brasileiro e carioca com o Tricolor em 2012, o ex-camisa 12 esteve na última quarta-feira, para pegar seus pertences e se reunir com a diretoria para acertar os os últimos detalhes da quebra de contrato, que não será de forma amigável. Ao que tudo indica o caso ainda vai se arrastar.
Com contrato com o Tricolor até dezembro de 2019 e vencimentos de cerca de R$ 350 mil mensais (sendo a maior parte em direito de imagens, que está atrasado há quatro meses) o goleiro espera receber todo o dinheiro que o Fluminense lhe deveria até o fim do vínculo. A premissa é que Cavalieri foi pego de surpresa pela decisão da diretoria, faltando alguns dias para o início da pré-temporada, fato que irritou demais o jogador e causou um grande mau-estar.
Ao chegar nas Laranjeiras, Diego Cavalieri mostrou toda sua insatisfação com o presidente, Pedro Abad, e, principalmente, com o gerente de futebol, Marcelo Teixeira. Teixeira, inclusive, está com a relação com os jogadores cada vez mais abalada e mantém total distância do grupo. Nas Laranjeiras, comenta-se, que a conversa entre o goleiro e os membros da diretoria não teve clima amistoso.
De qualquer maneira, em relação a situação contratual, Diego teria vencimentos a receber que poderiam chegar na faixa dos R$ 10 milhões, quase todo o contrato fosse cumprido. Além disso, o Fluminense ainda deve para o atleta alguns depósitos do Fundo de Garantia e outros acordos feitos, como premiações.
Devido a dificuldade para arrumar um novo destino, Diego Cavalieri não irá amolecer para o Tricolor, ainda mais depois da forma que foi tratado, segundo ele, com um total desrespeito. Será mais uma das situações críticas que a diretoria terá que lhe dar em um 2018 que promete muito sofrimento para a torcida.