Acostumada a atropelar as adversárias no MMA, a campeã peso pena Cris Cyborg aproveitou a primeira defesa do seu cinturão, no UFC 219 do último sábado, para mostrar que podia ser paciente e durar os 25 minutos de uma luta de título. A brasileira admitiu que não usou seu uma estratégia mais agressiva de propósito contra Holly Holm.
Cris argumentou que a americana era muito experiente e tinha uma movimentação rápida, justificando sua paciência e também porque não conseguiu o nocaute que invariavelmente acontece em suas lutas — a última vez que a brasileira havia ido para a decisão foi em 2008.
— Holly é muito experiente, uma grande adversária. Ela se movimentou muito bem, como eu sabia que ela iria fazer. Então, durante o meu período de treinos, foquei muito em ser paciente, esperar a hora certa e não me frustrar. Foi bom porque pude mostrar um pouco mais do meu jogo para os meus fãs — comentou Cris em coletiva após o UFC 219.
A vitória de Cyborg a manteve no topo do peso pena feminino e abriu caminho para duas novas frentes. A brasileira poderá enfrentar a australiana Megan Anderson ou a compatriota Amanda Nunes, atual campeã do peso galo do UFC.