Aposentar-se aos 33 anos, voltar a defender o Boca Juniors ou continuar no futebol chinês por mais uma temporada: é o dilema de Carlos Tevez, que ainda não definiu o futuro segundo seu representante nesta terça-feira.
"É preciso respeitar o contrato vigente que Carlos tem com o clube chinês. Não existe nenhuma negociação com nenhum clube até que isso não se resolva", disse o agente Adrián Rouco à Rádio Rivadavia, de Buenos Aires.
Ainda assim, o empresário informou ao jornal esportivo Olé que existem conversas em andamento.
"Estamos conversando com o presidente do Shenhua para ver o que é melhor para o clube e o jogador", admitiu.
Sobre uma eventual aposentadoria do atacante, que teve passagens por Juventus, Manchester United e Manchester City, o representante deixou a porta aberta.
"Não descarto nada. Carlos poder continuar jogando porque a vida útil dos jogadores se estendeu. Existem jogadores de linha de 37 ou 38 anos. Ele tem 33 e seria uma pena se decidisse se aposentar", argumentou.
Carlos Tevez chegou à China no início de 2017, com contrato de 40 milhões de dólares por temporada.
O jogador voltou para a Argentina, depois de não ser relacionado pelo técnico da equipe para a final da Copa da China.
Tevez, um dos atletas mais bem pagos do mundo, disputou apenas 11 jogos, de 30 possíveis, e fez apenas quatro gols na Superliga chinesa.
Após ser criticado de sobrepeso pelo treinador, o argentino emagreceu cinco quilos e demonstrou "compromisso que não vejo entre jovens de 20 anos", indicou o representante.
O Boca Juniors, onde Tevez jogava antes de partir para a China, desmentiu negociação para o retorno de um dos ídolos do time.
* AFP