A NHL tinha dois objetivos quando incluiu o Vegas Golden Knights à sua lista de franquias. O primeiro, como todo o mercado de ligas americanas, era ganhar dinheiro. O segundo era tornar o time competitivo logo de cara. Aos poucos, os dois vão dando certo.
Logo em sua primeira temporada, Golden Knights lidera a divisão do Pacífico com 48 pontos — uma das melhores campanhas da Conferência Oeste. São 23 vitórias, nove derrotas e duas prorrogações em 34 partidas. Ou seja, há uma chance real de que o time vá para a pós-temporada em seu primeiro ano no gelo.
Para efeito de comparação, a última expansão da NHL havia ocorrido em 2000, com duas novas franquias. O Minnesota Wild chegou aos playoffs em seu terceiro ano, na temporada 2002/2003. No primeiro ano, teve 25 vitórias, 39 derrotas, 13 empates e cinco prorrogações, com 68 pontos.
O Columbus Blue Jackets conseguiu 28 vitórias, 39 derrotas e nove empates, além de seis prorrogações, com 71 pontos. A equipe demorou mais a chegar à pós-temporada — feito obtido apenas na sua oitava temporada, em 2008/2009.
O plano da NHL para montar um time competitivo imediatamente foi diminuir as restrições no draft de expansão. Desta forma, os outros times tiveram que ceder jogadores de qualidade à nova franquia.
O artilheiro do time na temporada, por exemplo, é James Neal. O jogador foi adquirido no draft de expansão junto ao Nashville Predators. O líder em pontos do time é Jonathan Marchessault, que tem 12 gols e 20 assistências, que foi pego depois de estar desprotegido pelo Florida Panthers.
A preocução para a gestão, contudo, está no futuro próximo. Dos 28 jogadores do elenco, apenas 13 têm contrato assinado para 2018. São oito agentes livres irrestritos e e sete agentes livres restritos.