Assim como contra o Lanús, na Arena, na primeira final da Libertadores, a vitória do Grêmio em sua estreia no Mundial foi construída a partir do banco de reservas. Novamente o time gaúcho teve muitas dificuldades para criar e oferecer algum perigo ao gol de Pérez.
A dupla de volantes escalada por Renato, Michel e Jailson, errou demais, não teve nenhuma criatividade, muito menos velocidade na saída de bola. No segundo tempo, o Grêmio melhorou muito com Jael. E ainda mais com Everton. Renato foi ousado em tirar um volante e colocar o Cebolinha. E saiu dos pés do garoto cearense o gol da classificação gremista, já no primeiro tempo da prorrogação.
Além do gol de Everton, tivemos atuações soberbas de Cortez e Geromel. Boas participações de Edilson, Kannemann, Luan e Fernandinho. Um dia ruim para Michel, Jailson e Barrios.
PRORROGAÇÃO – Terceiro Mundial de Clubes do Grêmio, terceiro jogo com prorrogação. Foi assim em Tóquio diante do Hamburgo em 1983, contra o Ajax em 1995 e, agora, com o Pachuca em Al Ain. É muito sofrimento para a torcida tricolor. Pelo menos, em duas delas – a primeira e agora –, houve festa e comemoração após o jogo.
NOITE DE DECISÃO – Flamengo e Independiente decidem a Copa Sul-Americana logo mais no Maracanã. Acho difícil os argentinos perderem essa, mesmo tendo a vantagem mínima de um gol de diferença, na vitória por 2 a 1 em Avellaneda na semana passada. Com isso, creio que o Atlético-MG não entrará na Libertadores em 2018 e que Reinaldo Rueda, o colombiano técnico do Mengo, vai balançar para a sequência do trabalho na Gávea.