Cristiano Ronaldo ainda não digeriu a denúncia fiscal que vem recebendo na Espanha. Segundo o jornal "El Mundo", o português acusa a Agência Tributária por ter tratamento mais rigoroso contra ele do que em relação a Messi.
A defesa do camisa 7 do Real Madrid apresentou um novo documento ao Tribunal de Primeira Instância de Pozuelo de Alarcón. Para os advogados de Cristiano Ronaldo, o Tesouro Espanhol tem critérios diferentes em relação ao argentino, também pela tributação dos direitos de imagem.
O estafe do gajo aponta a diferença de que "Messi era residente em Espanha" e, por isso, "não podia aplicar o regime de trabalhador deslocados de Espanha do Imposto da Renda e das Pessoas Físicas (IRPF), como ocorre no seu caso".
Desta forma, a defesa de Cristiano Ronaldo afirma que "Messi estava sujeto ao IRPF e não podia optar ser tratado como um não residente".
— A posição da Secretaria Nacional de Fiscalidade Internacional contrasta com a própria Agência Tributária e com a jurisdição penal com um pressuposto de contratos praticamente idênticos aos de Cristiano Ronaldo — reclama o advogado de Cristiano Ronaldo, Jose Antonio Choclán, ao "El Mundo".
O jornal espanhol noticiou ainda que a Agência Tributária da Espanha consideraria que o português deveria estar preso por crimes fiscais.
Cristiano Ronaldo foi acusado de quatro delitos fiscais, de 2011 a 2014, que chegam a 14,7 milhões de euros (R$ 58 milhões). Já Messi chegou a ser condenado a 21 meses de prisão na Espanha e responde à denúncia semelhante.