Esses jogos com o time de transição, que tem alguns nomes promissores da base, como Patrick, misturados a alguns bons reservas, como Paulo Victor, Cristian e Bruno Rodrigo, têm que ser encarados como experiências para 2018, nada mais do que isso. Acho que não tem nem muito o que cobrar dessa equipe, tanto pelo desentrosamento que é visível, quanto pelo fato de que todo o clube está mobilizado para o grande jogo dos últimos anos, a grande final da Libertadores, quarta-feira, contra o Lanús, na Argentina. Pois, na tarde deste domingo (26), assistimos a mais uma experiência com o time reserva, no empate do Tricolor contra o Atlético-GO, na Arena.
No primeiro tempo, o time goiano, que parece já estar rebaixado desde que subiu da Série B para a A, no fim de 2016, conseguiu se fechar bem e até incomodou um pouco no ataque. Jogando contra um time fechado, precisávamos de um jogador que fosse um driblador, que poderia mudar o jogo em um lance. Como não tínhamos, o time reserva do Grêmio apresentou as costumeiras dificuldades.
No segundo, a coisa piorou e só não perdemos o jogo pela total imperícia do fraquíssimo time de Goiânia, ou até azar, no caso do lance em que Luiz Fernando invadiu a área do Grêmio, com um companheiro em condições de marcar o gol, mas tropeçou na hora do passe. Como estava meio na cara que tomaríamos o gol, tomamos. Ali, achei que o jogo estava perdido e que amargaríamos uma derrota para o lanterna da competição, resultado péssimo sob qualquer circunstância e em qualquer lugar. Mas o time surpreendeu, teve rápido poder de reação e fez o gol dois minutos ter levado o primeiro, com Lucas Poletto.
Depois, até que o time chegou a engatar uma pressão, mas não tinha feito muito por merecer a vitória. Então, acabou por aí mesmo. Por enquanto, não perdemos a segunda colocação do Brasileirão, posto que nos renderá uma boa grana. Agora, cabeça, alma e coração estão no jogo de quarta!