Se o melhor nome no mercado de quarterbacks em 2017 foi Mike Glennon, que assinou com o Chicago Bears e durou apenas quatro jogos como titular, o grupo de jogadores da posição sem contrato para 2018 terá um aumento drástico de qualidade. Nomes de alto peso — incluindo Drew Brees — ficam sem vínculo ao fim desta temporada. Confira os principais quarterbacks que estarão no mercado em 2018:
Drew Brees (New Orleans Saints)
Brees fez um contrato em um formato pouco usual para liberar teto salarial no New Orleans Saints. Agora, o time precisará correr para reestruturar o vínculo ou terá um forte prejuízo: US$ 18 milhões de impacto salarial em 2018 sem ter o seu grande astro no elenco. Além disso, o modelo do acordo impede que seja assinada uma franchise tag. Caso não haja um novo acordo, o veterano estará livre para assinar com quem quiser em março.
Kirk Cousins (Washington Redskins)
Cousins está em sua segunda temporada sob franchise tag no Redskins — um contrato provisório de um ano, com salário baseado nos cinco maiores contratos de jogadores da posição nos últimos cinco anos. O problema é que para assinar uma terceira franchise tag é necessário um aumento de 140% em relação ao ano anterior — ou seja, Cousins receberia US$ 34 milhões por um ano, um valor totalmente fora da realidade. O Redskins já não pode mais estender com o quarterback até o fim da temporada, mas tentará fazê-lo logo depois para evitar que Cousins troque de time.
Sam Bradford (Minnesota Vikings)
O Vikings usou escolhas de primeira e quarta rodadas para trocar por Bradford junto ao Philadelphia Eagles em 2016, dias depois da grave lesão no joelho de Teddy Bridgewater. O veterano até jogou bem enquanto esteve saudável, mas um novo problema no joelho no primeiro jogo de 2017 impediu Bradford de ter sequência neste ano. O jogador fica sem contrato ao fim da temporada, e o Vikings ainda não sabe o que fazer...
Teddy Bridgewater (Minnesota Vikings)
...porque também precisa definir a situação de Bridgewater. O jovem quarterback está em processo final de recuperação após 16 meses. A tendência é que ele retorne ao elenco nos próximos dias. Se isso ocorrer, Bridgewater também será agente livre ao fim da temporada. A tendência é que o Vikings consiga renovar com apenas um dos dois. Se Bridgewater não puder voltar por conta da lesão, pelas regras da NFL o seu contrato será estendido automaticamente por mais um ano — e pelos mesmos US$ 2,1 milhões pagos neste ano.
Jimmy Garoppolo (San Francisco 49ers)
Na última segunda-feira (30), o 49ers deu uma escolha de segunda rodada ao New England Patriots com a esperança de que Garoppolo seja o quarterback do futuro na Bay Area. O time terá meia temporada para testar o jogador e fechar um novo acordo — as informações da imprensa americana são de que já há uma negociação em andamento. O 49ers ainda tem a possibilidade de usar a franchise tag para 2018 e ter um ano extra para testar Garoppolo.
A.J. McCarron (Cincinnati Bengals — restrito)
McCarron quase foi trocado para o Cleveland Browns nos últimos minutos antes da trade deadline — prazo limite para trocas na NFL. Mas um atraso na comunicação do negócio à liga impediu que o jogador saísse do Cincinnati Bengals. Apesar de ter sido draftado em 2014, assim como Bridgewater e Garoppolo, McCarron será um agente livre restrito porque perdeu mais de 10 semanas na primeira temporada da carreira com uma lesão que sofreu no futebol americano universitário. Ou seja: o Bengals pode aplicar uma proposta padrão de primeira rodada, segunda rodada ou rodada original (que, no caso de McCarron, é quinta). Com isso, o time assina por um ano e um valor baixo caso não haja outras propostas pelo jogador. Se houver, o Bengals terá a opção de igualar ou receber uma compensação equivalente à proposta padrão.
Outros nomes
Josh McCown, Jay Cutler, Ryan Fitzpatrick, Tom Savage, Derek Anderson, Mark Sanchez, Scott Tolzien, Geno Smith, Kellen Clemens, Tyler Bray, Chase Daniel, Blaine Gabbert, E.J. Manuel