Sem marcar há cinco partidas, Álvaro Morata ainda busca ser protagonista no ataque do Chelsea, onde chegou para substituir Diego Costa e está desde o início da temporada, quando deixou o Real Madrid por cerca de 62 milhões de euros (R$ 233 mi). O espanhol, no entanto, está engasgado com o Real.
Em entrevista ao jornal italiano "Gazzetta dello Sport", Morata afirmou que houve arrependimento em seu retorno ao Real Madrid, que o revelou, mas, em seguida, o emprestou à Juventus. O atleta disse que jamais teria deixado a Itália, onde marcou 27 gols em 93 partidas (entre 2014 e 2016) com a camisa da Velha Senhora.
- As duas temporadas com a Juventus foram ótimas. Eu cheguei aqui como um garoto, e saí como um jogador de verdade. A Itália para um espanhol é o melhor lugar para se viver. Você tem tudo: beleza, história, arte, cozinha, moda. Eu nunca teria deixado a Itália ou a Juve - comentou Morata, explicando o motivo de ter voltado ao Real, em meados de 2016:
- Voltei ao Real Madrid porque haviam acordos contratuais que deveriam ser respeitados. A decepção foi enorme: quando eu vi, havia voltado para o ponto inicial. Eles me trataram como o garoto que eu era duas temporadas atrás.
No atual momento, Morata é titular na equipe de Antonio Conte, que busca o bicampeonato no Campeonato Inglês. O treinador italiano, aliás, foi fator determinante para o centroavante aceitar o desafio dos Blues.
- Eu vim para cá porque há um treinador como Antonio Conte. Nós começamos a falar da minha eventual transferência no último verão, e finalmente eu realmente desembarquei em Londres - explicou.
- Tiveram várias situações favoráveis. A primeira foi o treinador: eu conhecia o Conte, e não tive problema em me encaixar nas suas ideias de futebol. A segunda é o meio: eu fui muito bem recebido por meus companheiros. A presença de um enclave espanhol com Azpilicueta, Marcos Alonso, Fábregas e Pedro fez as coisas ficarem simples. A terceira foi minha esposa Alice Campello: ela se juntou a mim em Londres - completou Álvaro.
Morata soma sete gols em 13 jogos com a camisa do Chelsea, que está na quarta colocação da Premier League e na liderança do Grupo C da Liga dos Campeões, competição na qual, inclusive, terá o próximo desafio - contra a Roma, nesta terça-feira, fora de casa.