O Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu suspender o Comitê Olímpico do Brasil (COB) de forma provisória. De acordo com a entidade, a decisão se deve prisão de Carlos Arthur Nuzman, e em particular pelas denúncias de compra de votos para a escolha da cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
A entidade que organiza o esporte mundial, ainda definiu pela suspensão de Nuzman, que é seu membro honorário. De acordo com o COI, o brasileiro perde todos os direitos, prerrogativas e funções decorrentes da seu cargo, além de ser retirado da Comissão de Coordenação dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Com a decisão, os subsídios e pagamentos feitos pelo COI ao COB estão suspensos. Dessa forma, o comitê brasileiro também não poderá exercer seus direitos de associação em eleições que venham a ser realizadas.
Para proteger os interesses dos atletas brasileiros, essa decisão não afetará os afetará em nível internacional, afirma o COI, Segundo o Comitê, ele aceitará uma equipe olímpica brasileira nos Jogos de Inverno PyeongChang 2018 e em todas as outras competições sob o guarda-chuva do COB com todos os direitos e obrigações.
A decisão ainda garante que as bolsas olímpicas para atletas brasileiros continuarão a ser pagas pelo COI, que afirma que a suspensão provisória poderá ser levantada parcial ou totalmente quando as questões de governança do COB foram solucionadas.
Em outro trecho da nota, o Comitê Olímpico Internacional garante que fechou todas as suas contas com o Comitê Organizador Rio-2016, em dezembro, conforme confirmado pelo próprio, garantindo que sua contribuição financeira do Movimento Olímpico excederam significativamente suas obrigações contratuais, levando em consideração a grave crise que afeta o país.