Desde o começo de minhas intervenções, eu tenho proclamado aos quatro ventos que o Juventude firmou um pacto para se manter na Série B. Ou seja: escapar do rebaixamento. Ao vencermos o clássico dos clássicos intermunicipais do Rio Grande do Sul, diante do poderoso e favorito Internacional, já tínhamos alcançado um importante objetivo. Reparem que os Colorados vão voltar para a Série A sem ter ganho do Juventude. Perderam no sábado e empataram no Beira-Rio no primeiro turno. E isso entra para a história.
E, na terça à noite, jogando fora de casa, o Juventude passou pelo forte Criciúma, que vem vindo no nosso encalço com respeito a aspirações maiores. Com dois triunfos altamente significativos nas duas últimas rodadas, pulamos para 40 pontos, ocupando temporariamente a terceira colocação no G-4 e, sem quereremos nos iludir, conduzindo nossos sonhos para patamares superiores. Quem sabe lá?
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Ao vencermos o Criciúma, o fizemos com afirmação e convicção. Saímos na frente do placar, cedemos o empate e soubemos passar à frente de novo. E, ainda por cima, com o luxo de perdermos três chances claríssimas de gol na cara do goleiro adversário. Se é que é luxo despediçar lances cruciais.
Restam ainda 14 rodadas, das quais sete no Alfredo Jaconi e sete como visitante. Teremos que vencer e vencer. Pontuar tudo o que der e for possível e fazer as contas. O Juventude precisará ser bom no futebol e na matemática. E, para isso, nós esperamos pela solidariedade da mídia e dos demais coirmãos gaúchos.