O Corinthians venceu o Vasco da Gama, na Arena, Corinthians por 1 a 0. Porém, apesar de ter voltado a vencer depois de duas derrotas consecutivas, o que mais se repercute do triunfo corinthiano foi a maneira na qual obteve a vitória: com um gol marcado, com o braço, pelo centroavante Jô. As análises do lance e opiniões sobre a atitude do jogador, de não admitir que utilizou o braço para empurrar a bola para o gol, e as críticas dos jogadores do Vasco, tomaram os noticiários esportivos do País.
O goleiro do Vasco da Gama, o uruguaio Martín Silva, criticou publicamente o jogador cortinthiano, destacando que faltou fair play, por parte do atleta. A declaração do jogador foi a manchete do jornal O Globo.
Na mesma linha, o vice de futebol do clube carioca, Euriquinho, criticou a atitude da arbitragem e colocou em xeque o campeonato.
- Um lance absurdo definiu a partida. O Rodrigo Caio que teve fair play está brigando para não cair, e o Jô vai ser campeão. Esse é o exemplo que passamos para o Brasil. Entreguem logo a taça para o Corinthians! Para que disputar? Competir? Passar a semana doando, treinando, para acontecer isso? É justo? É justo? É assim que tem de ser? No futebol, infelizmente quem tem fair play não vence. Desabafou em entrevista coletiva
O comentarista dos canais ESPN e colunista da Folha de São Paulo, Juca Kfouri, caracterizou a atitude do jogador como "uma perda de oportunidade de entrar para história". Que, em entrevista, salientou que não havia sentido onde a bola tocou e, por isso, não tinha certeza se havia sido com a mão.
Marcelo Barreto, comentarista dos canais Sportv, criticou a atitude do jogador após a partida.
- É ruim brigar com a palavra dele. Ele está vindo diante das câmeras dizer que não sabe. Mas o jogador sente. Ele sabe onde a bola bateu. Não saber que a bola bateu no seu braço é muito complicado. Falou o jornalista no programa Troca de Passes.
Além de render muitos memes na internet, o caso trouxe à tona o caso do clássico paulista, no começo da temporada. Quando Rodrigo Caio, zagueiro do São Paulo, evitou que Jô recebesse um cartão amarelo, por uma falta assinalada pelo árbitro. O defensor avisou o árbitro que não havia sido falta do corinthiano e que ele (Rodrigo Caio) tinha tocado no goleiro do seu time. Luiz Flávio de Oliveira, árbitro da partida, retirou o cartão.