O Palmeiras chegou a um acordo na Justiça com Fábio Caran, ex-empresário de Gabriel Jesus, e conseguiu R$ 20 milhões a mais pela venda do atacante ao Manchester City (ING). O clube acionou o agente alegando que ele havia burlado um acordo no contrato e, assim, perderia sua fatia prevista na venda, de R$ 28 milhões. Com o acerto, Caran ficará com R$ 8 milhões.
Esta foi uma vitória do departamento jurídico do clube, que vinha tratando do caso desde julho do ano passado. Ao todo, Gabriel Jesus foi vendido por 32,75 milhões de euros (na época R$ 121 milhões). A divisão dos direitos econômicos do garoto antes era: 30% do Palmeiras, 47,5% de Cristiano Simões, atual empresário, e do atacante, além de 22,5% de Fábio Caran.
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Esta última fatia gerou o embate na Justiça, pois no entendimento do Verdão, Caran e Naima, esposa do agente e dona da empresa na qual o percentual estava registrado, venderam o percentual a Reinaldo Mahmud e Natalia Yonekura, que se tornaram sócios da empresa no fim de 2015. O contrato apontava que, se os empresários negociassem seu percentual de direitos com terceiros sem o consentimento do Palmeiras, o clube voltava a ser dono dessa parte.
Para não correr o risco de alongar o processo e terminar sem nada da transação, Fábio aceitou o acordo. Os R$ 28 milhões estavam depositados em uma conta pelo Palmeiras, sem movimentação, aguardando a decisão judicial.
Apesar do percentual a princípio pequeno, o Verdão ficou com quase R$ 70 milhões da transferência. Isto porque, além dos 20 milhões conquistados neste acordo, o clube conseguiu mais 10% que eram de Cristiano e Jesus. Eles abriram mão desta quantia para facilitar a negociação na época.
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