A primeira boa notícia para o Juventude, que enfrenta o Vila Nova nesta sexta, às 19h15min, no Estádio Alfredo Jaconi, é o retorno do camisa 1. Matheus Cavichioli está de volta após 25 dias fora de uma partida oficial. Foi o tempo exigido para ele se recuperar de uma inflamação no ombro.
O goleiro regressa em um momento muito importante para o time alviverde na competição. Um confronto direto pela parte de cima da tabela e contra um adversário de G-4.
– Este returno não dá mais tempo para erros. No primeiro turno, tinha sempre o próximo jogo e poderíamos recuperar. No segundo turno, não tem mais o que recuperar. É o jogo da nossa vida. Temos que entrar em campo e fazer o que é pedido para sair com a vitória, não podemos deixar o pessoal do G-4 desgarrar – afirma Matheus Cavichioli.
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Porém, para conquistar o resultado positivo, o Juventude terá que passar por um adversário que joga no contra-ataque e fechado na defesa. Para se ter uma ideia, nos últimos três jogos a equipe do Vila Nova teve apenas 37% de posse de bola, garantindo duas vitórias. Explorar os erros dos rivais deu certo para os goianos. Afinal, o time está na terceira colocação – quatro pontos à frente do Ju.
– Se eles não querem propor o jogo, o Juventude vai muito disposto a uma marcação forte e com a bola no pé ter a iniciativa para ir para cima. Lógico, sempre com cautela e segurança para não ser surpreendido em algum contra-ataque. Trabalhamos bem para conseguir fazer valer o mando de campo – diz o goleiro alviverde.
Para que o mando de campo seja uma vantagem na prática, é preciso que a equipe alviverde retome o bom futebol. Ou aquela competitividade que tinha nas primeiras rodadas e que levou a equipe a liderar a competição.
– É a busca pela identidade de uma equipe que marca bastante, que tem a qualidade nos dois últimos passes, da alta velocidade dos nossos atacantes e o fator casa que sempre foi determinante para – observa o camisa 1.
A partida desta sexta-feira é também um momento de felicidade para Matheus Cavichioli. Ele passou 25 dias sem jogar, curou-se de uma dor que o perseguia desde a vitória sobre o Guarani, por 2 a 0, na 12ª rodada e que chegou no seu ápice após a derrota para o Oeste, por 3 a 0, no dia 22 de julho.
– O mais difícil é estar sentado na arquibancada e não poder fazer nada. Estar assistindo a TV nos jogos fora, ver o pessoal se esforçar, correr e não ter como ajudar. Isso é o que mais pesou nesse tempo – lembra o goleiro.
A noite será de retomada. Para o dono da camisa 1 e para o Juventude, que busca se reaproximar do G-4.