O momento exige calma.
Há cinco rodadas o Juventude não sabe o que é vencer dentro da Série B. Além disso, os últimos dois jogos foram de um desempenho muito fraco e que culminaram em duas derrotas. Esses são alguns pontos que rodeiam e pesam no confronto desta terça-feira. O Ju tentará colocar um fim à má fase diante do Figueirense, às 19h15min, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
– A gente vem conversando bastante internamente, procurando ver onde estamos errando. Onde a gente vem acertando também. Quando você perde, as pessoas acham que tudo está errado e não é desta maneira. Há pontos positivos que estamos fazendo nos jogos, mas precisamos de algo a mais – afirma Oliveira.
Leia mais:
Ju valoriza a conversa para voltar a vencer
Figueirense x Juventude: tudo o que você precisa saber sobre a partida
O goleiro de 35 anos chegou ao Estádio Alfredo Jaconi com duas funções bem distintas. A primeira é ser opção para quando o titular da camisa 1, Matheus Cavichioli, não tiver condição para atuar. Isso já ocorreu na derrota para o América-MG, sexta-feira, e se repetirá nesta terça.
A segunda função é passar a experiência que adquiriu com sua rodagem pelo futebol brasileiro. Não só para os goleiros mais jovens, mas para todos os jogadores. E está cumprindo com esta função, também.
– Em 2014, fui campeão da Série B pelo Joinville e passamos cinco ou seis rodadas sem vencer. Nesse momento que passamos essas rodadas sem vencer, o pessoal que tinha um pouco mais de experiência, de rodagem, acalmavam o vestiário. Davam tranquilidade para aqueles momentos que dariam um pouco mais de desespero. A gente sabe que precisa voltar a vencer urgentemente, mas estamos no caminho certo. Daqui a pouco as vitórias vão vir, vamos ficar cinco ou seis rodadas sem perder e as coisas vão entrar nos eixos – projeta o jogador.
A receita para acabar com esse momento passa muito pelo resgate da confiança do time dentro de campo. Aquilo que deu certo nas primeiras rodadas, neste momento bate na trave ou passa perto do gol adversário. Na defesa, os rivais estão sendo cirúrgicos. Isso ficou bem caracterizado na derrota para o América-MG. Por isso, a maior dificuldade é interna em um momento como esse.
– O jogador tem que jogar em todos os tipos de situação. Aqui tem jogadores de qualidade, experientes e que jogam a Série B quase todo ano. Tem que ter essa calma e a tranquilidade para jogar nesses momentos difíceis – pontua o goleiro.