Na vice-liderança das Eliminatórias da América do Sul, a Colômbia busca se consolidar como a segunda força do continente na Copa do Mundo 2018. Na temporada 2017, a equipe do técnico José Pekerman está invicta em jogos oficiais e tem uma base definida de escalação para os jogos contra Venezuela e Brasil, na próxima rodada dupla.
O ponto forte do time colombiano é o setor ofensivo. Os meias James Rodriguez, do Bayern de Munique, e Juan Cuadrado, da Juventus, assim como o atacante Falcão Garcia, do Monaco, dão qualidade e experiência internacional para a seleção. Além disso, destaque para o meia Edwin Cardona, que vive bom momento no Boca Juniors.
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Apesar de não ter nomes de tanto quilate quanto no ataque, o sistema defensivo da Colômbia também tem atletas de qualidade, como os zagueiros Yerry Mina (que está lesionado), do Palmeiras, e Cristián Zapata, do Milan, além do volante Carlos Sánchez, da Fiorentina.
Apesar disso, o ponto fraco está nas laterais. Na direita, já foram usados nomes como Bocanegra, Arias e até o próprio Cuadrado. Já no flanco esquerdo, se revezeram atletas como Farid Diaz, Frank Fabra e Armero. No entanto, o time ainda não conseguiu ser defensivamente sólido pelos lados.
Nas eliminatórias, a Colômbia está na segunda colocação, com 24 pontos em 14 jogos, a um ponto de Chile e Uruguai e com dois pontos de vantagem sobre a poderosa Argentina, que, em quinto lugar, hoje dependeria de uma repescagem para ir à Rússia.
Com sete vitórias, três empates e quatro derrotas, o time de Pekerman vem se impondo contra todas as seleções de pequeno e médio porte. Os únicos resultados negativos ocorreram contra os gigantes Brasil e Argentina (duas vezes), e contra o Uruguai, fora de casa.
A dificuldade contra os times de maior camisa talvez seja o principal ponto a ser superado para a Colômbia conseguir subir de patamar no futebol sul-americano.
Em 2017, os colombianos venceram Bolívia e Equador, pelas Eliminatórias, e superaram a África do Sul e empataram com a Espanha, em dois amistosos internacionais. A única derrota no ano ocorreu para o Brasil, em janeiro, no Jogo da Amizade, partida em homenagem às vítimas da tragédia da Chapecoense, que não ocorreu em uma data oficial da Fifa.
Para os jogos contra a Venezuela, no dia 31 de agosto, e Brasil, dia 5 de setembro, uma provável escalação, no esquema 4-2-3-1, teria: Ospina; Arias, Zapata, Murillo e Fabra; Carlos Sanchez e Abel Aguilar; Cuadrado, James Rodriguez e Cardona; Falcao García.
* RÁDIO GAÚCHA